Qual o imposto para engenheiro? Descubra antes que seja tarde

Você sabe quanto de imposto um engenheiro paga de verdade?

A maioria dos engenheiros autônomos ou que possuem empresa não tem ideia de quanto estão pagando de impostos a mais do que deveriam. E pior: muitos nem sabem que podem estar correndo riscos sérios com a Receita Federal por estarem no regime errado ou usando o CNPJ incorreto.

Se você é engenheiro ou quer abrir um CNPJ como engenheiro, este artigo é essencial para proteger seu bolso e seu negócio. Vamos te mostrar quais são os impostos para engenheiro, como funciona cada modelo e como evitar os erros que mais fazem profissionais perderem dinheiro.

Fique comigo até o final porque vou te mostrar o que ninguém te conta: como pagar menos imposto sendo engenheiro de forma legal.

Por que engenheiros pagam tanto imposto?

Quando falamos de impostos para engenheiro, o problema geralmente começa na escolha errada do regime tributário. Muitos profissionais simplesmente aceitam qualquer opção que o contador sugere sem entender como isso vai impactar diretamente no que sai do bolso todos os meses.

O resultado? Pagamento de até 3 vezes mais impostos do que seria necessário.

Engenheiros que atuam como autônomos ou profissionais liberais, sem CNPJ, acabam entrando na alíquota máxima do Imposto de Renda, que pode chegar a 27,5%. Já quem abre uma empresa, mas escolhe um regime errado (como o Lucro Presumido sem avaliar o Fator R, por exemplo), também pode pagar caro à toa.

Tabela comparativa: quanto um engenheiro pode pagar de imposto

Tipo de atuaçãoImposto estimadoRisco de fiscalizaçãoPossibilidade de economia
Autônomo (sem CNPJ)Até 27,5% + INSSAltaMuito baixa
Empresa no Simples Nacional (com Fator R)De 6% a 15,5%BaixaAlta
Empresa no Lucro PresumidoDe 13,33% a 16,33%MédiaMédia

Qual o imposto para engenheiro no Simples Nacional?

O Simples Nacional é uma das opções mais buscadas por engenheiros, principalmente os que estão começando ou faturam até R$ 4,8 milhões por ano. Mas aqui vai um alerta: nem sempre o Simples é o mais vantajoso.

No caso de engenheiros, é preciso analisar o Fator R, uma regra que define em qual anexo a empresa será tributada.

Se a folha de pagamento (salários + pró-labore + encargos) for maior que 28% do faturamento, o engenheiro pode ficar no Anexo III, com alíquotas a partir de 6%.

Agora, se for menor, cai no Anexo V, onde a alíquota inicial já é de 15,5%.

Exemplo prático:

João é engenheiro e fatura R$ 20 mil por mês. Ele paga R$ 6 mil de salários e pró-labore. Isso representa 30% do faturamento.

Resultado: Pode ficar no Anexo III e pagar 6% de imposto.

Se ele não pagasse esse valor em folha, iria direto pro Anexo V e pagaria 15,5%.

Essa diferença pode representar mais de R$ 2.000 por mês!

E o imposto para engenheiro no Lucro Presumido?

O Lucro Presumido pode ser uma alternativa para quem fatura acima do limite do Simples Nacional ou tem muitos custos que não entram no cálculo do Fator R.

Mas atenção: aqui o imposto para engenheiro geralmente gira em torno de 13,33% a 16,33%, dependendo do tipo de serviço e da localidade.

O que compõe esse imposto?

  • IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica
  • CSLL: Contribuição Social sobre Lucro Líquido
  • PIS e COFINS
  • ISS: Imposto Sobre Serviços (varia de 2% a 5%)

Se o engenheiro presta serviço técnico, consultoria ou projetos, pode entrar na alíquota cheia. Se a receita for maior, pode compensar — mas é preciso fazer simulações.

Imposto para engenheiro: erros que geram prejuízos e multas

Você já se perguntou por que tantos engenheiros recebem multas e notificações mesmo tendo um CNPJ ativo?

A resposta está nos erros simples e evitáveis:

  • Escolher o regime tributário errado
  • Não controlar o Fator R corretamente
  • Não fazer o pró-labore
  • Pagar pouco ou nada de INSS e ser pego pela Receita
  • Atuar com um CNAE (atividade registrada no CNPJ) que não é permitido no Simples

Esses erros são comuns e causam dor de cabeça. A melhor forma de se proteger é ter um contador especializado em engenheiros, como a RR Soluções.

Como pagar menos imposto sendo engenheiro

Quer reduzir seus impostos sem cair na malha fina?

Aqui vão dicas práticas e 100% dentro da lei:

  • Estruture sua folha para garantir o Fator R acima de 28%
  • Faça planejamento tributário com simulações mensais
  • Analise a mudança do Simples para Lucro Presumido se passar de R$ 4,8 milhões/ano
  • Evite atuar como autônomo (PF) — quase sempre paga mais imposto
  • Mantenha tudo declarado e organizado para não virar alvo de fiscalização

A RR Soluções te ajuda a encontrar a melhor estratégia de tributação, conforme seu faturamento e realidade. Isso pode representar economia de mais de R$ 30 mil por ano.

Qual o melhor regime de impostos para engenheiro?

Não existe uma única resposta. Mas podemos dizer que, para quem fatura até R$ 25 mil por mês e consegue controlar bem a folha, o Simples Nacional (com Anexo III) costuma ser o mais econômico.

Já para quem tem alto faturamento, equipe pequena e custos mais controlados, o Lucro Presumido pode ser uma opção melhor.

Checklist: descubra se você está pagando imposto a mais

  • Você tem um CNPJ ativo?
  • Está no Simples, mas com folha abaixo de 28%?
  • Não sabe qual seu anexo tributário?
  • Nunca simulou o Lucro Presumido?

Se respondeu sim para algum desses pontos, você pode estar perdendo dinheiro.

Fale com quem entende do assunto e evite prejuízos.

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