Administrar uma clínica médica é desafiador não apenas pela gestão de pacientes e qualidade de atendimento, mas também pela complexidade da tributação. O que poucos sabem é que a escolha do regime tributário pode representar até 30% de diferença no lucro líquido de um consultório, segundo estudos de mercado [DADO ESTÁTICO]. Esse dado por si só já mostra por que tantos médicos acabam pagando mais impostos do que deveriam.
Como afirma Luiz Rainato, contador especializado, compreender os regimes tributários disponíveis é um passo essencial para que clínicas médicas consigam crescer de forma sustentável, sem comprometer o caixa com obrigações fiscais mal planejadas. Segundo ele, muitas vezes o erro não está em deixar de pagar impostos, mas sim em escolher o regime errado por falta de orientação adequada.
Neste guia, você vai descobrir os detalhes da tributação para clínica médica, entender como cada regime funciona e conhecer estratégias práticas que podem ajudar a reduzir custos sem riscos legais. O que você vai ler aqui não é teoria distante: é conhecimento aplicável que pode transformar a saúde financeira da sua clínica em poucos meses. E há um detalhe curioso que quase ninguém comenta sobre esse tema, mas que pode mudar completamente a sua forma de enxergar os impostos no setor médico…
Como funciona a tributação para clínica médica
A tributação para clínica médica funciona como um sistema de regras que define quanto de seus ganhos será direcionado ao pagamento de impostos. Para quem atua nesse setor, os principais regimes são o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. A escolha de cada um impacta diretamente o faturamento, a folha de pagamento e até mesmo a competitividade da clínica no mercado.
De forma prática, uma clínica que fatura R$ 80 mil por mês pode pagar impostos que variam de 6% a mais de 20% do faturamento, dependendo do regime escolhido e da forma como sua estrutura de custos está organizada. Essa variação explica por que tantas empresas médicas acabam enfrentando dificuldades financeiras, mesmo com alta demanda de pacientes.
Um ponto fundamental é entender que não existe um único regime tributário ideal para todas as clínicas. Cada caso precisa ser analisado de acordo com fatores como:
- Volume de faturamento mensal e anual;
- Quantidade de médicos contratados;
- Folha de pagamento e benefícios oferecidos;
- Estrutura societária e modelo de atendimento (consultório individual, clínica multiprofissional, hospital-dia, etc.);
- Utilização ou não do Fator R, que pode mudar completamente a alíquota de impostos.
Essa complexidade torna essencial contar com especialistas que conheçam as nuances do setor médico. Nesse sentido, parcerias estratégicas como a oferecida pela RR Soluções ajudam clínicas a encontrarem o melhor caminho, evitando desperdícios com pagamentos excessivos ao fisco.
Para facilitar o entendimento, veja abaixo um esquema simplificado de como os regimes podem impactar uma clínica médica:
| Regime Tributário | Alíquota aproximada | Vantagens principais | Desvantagens principais |
|---|---|---|---|
| Simples Nacional | 6% a 15,5% | Estrutura simplificada; menos burocracia | Limite de faturamento; impacto do Fator R |
| Lucro Presumido | 11% a 16% | Mais previsível; ideal para clínicas de médio porte | Pode ser mais caro em baixa folha de pagamento |
| Lucro Real | 15% a 25% | Permite deduzir despesas; ideal para grandes clínicas | Burocrático; exige contabilidade robusta |
Note que os percentuais podem variar, mas o quadro já evidencia a importância de uma análise cuidadosa antes da escolha. Esse cuidado pode significar milhares de reais economizados ao longo de um ano.
Outro ponto interessante é que a tributação influencia diretamente na precificação dos serviços médicos. Uma clínica que paga impostos mais altos pode acabar tendo que cobrar mais caro de seus pacientes para equilibrar as contas, reduzindo sua competitividade. Já uma gestão tributária eficiente permite praticar preços mais acessíveis sem comprometer a margem de lucro.
E ainda há um detalhe pouco falado: a legislação tributária brasileira sofre alterações constantes, o que exige atualização permanente. Esse dinamismo faz com que clínicas que não acompanham as mudanças corram o risco de pagar multas ou ficarem em desacordo com a Receita Federal. É exatamente aqui que se inicia a discussão sobre obrigações fiscais, tema essencial para manter a clínica em conformidade e evitar riscos desnecessários.
Quais são as obrigações fiscais de uma clínica médica
As obrigações fiscais de uma clínica médica vão muito além do pagamento de impostos. Elas envolvem uma série de rotinas que garantem a conformidade com a Receita Federal, estados e municípios. Deixar de cumpri-las pode gerar multas pesadas, juros acumulados e até processos judiciais. Por isso, é essencial compreender que cumprir essas obrigações não é apenas uma questão burocrática, mas sim uma forma de proteger a sustentabilidade da clínica.
Entre as principais obrigações fiscais que uma clínica médica deve atender estão:
- Emissão de notas fiscais de serviços médicos: obrigatória para todo atendimento realizado.
- Entrega de declarações acessórias como SPED Fiscal, EFD Contribuições e DCTF, que variam de acordo com o regime tributário.
- Pagamento de tributos como ISS (Imposto Sobre Serviços), IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), PIS e COFINS.
- Obrigações trabalhistas e previdenciárias, como GFIP e eSocial, caso haja empregados contratados.
- Controle do Fator R, que pode alterar a alíquota aplicada à clínica no Simples Nacional.
Um detalhe que muitos médicos ignoram é que a não entrega de declarações no prazo pode gerar multas automáticas, mesmo que não haja impostos a pagar naquele período. Esse é um dos erros mais comuns em clínicas de pequeno porte, que muitas vezes não contam com suporte contábil especializado.
Outro ponto crítico é o ISS (Imposto Sobre Serviços), que é de competência municipal. Cada cidade tem regras próprias, podendo variar entre 2% e 5% sobre o faturamento. É comum que clínicas que expandem para diferentes cidades enfrentem dificuldades por não se adaptarem às legislações locais.
Para ilustrar, veja um resumo das principais obrigações:
| Obrigação Fiscal | Periodicidade | Penalidade pelo descumprimento |
|---|---|---|
| Emissão de Nota Fiscal | A cada atendimento | Multa por omissão ou sonegação |
| Declarações Acessórias (SPED, DCTF, etc.) | Mensal ou trimestral | Multa automática por atraso |
| Pagamento de ISS | Mensal | Juros e multas acumuladas |
| Pagamento de IRPJ/CSLL/PIS/COFINS | Mensal ou trimestral | Acréscimos legais |
| Obrigações trabalhistas e previdenciárias | Mensal | Multa e passivo trabalhista |
Ter clareza sobre todas essas responsabilidades pode ser um grande diferencial competitivo. Clínicas que mantêm uma rotina fiscal organizada conseguem evitar surpresas desagradáveis e planejar o caixa de forma mais eficiente. Além disso, mantêm maior credibilidade junto a bancos e investidores, o que pode facilitar a obtenção de crédito ou expansão do negócio.
Para simplificar esse processo, muitos gestores recorrem a soluções de contabilidade digital, como a oferecida pela RR Soluções, que ajuda clínicas a centralizar suas obrigações em um único sistema, reduzindo erros e garantindo conformidade.
Entender bem essas obrigações é o primeiro passo. Mas a grande dúvida que surge em seguida é: quais são as opções de tributação disponíveis para clínicas médicas e como cada uma delas funciona?
Quais as opções de tributação para uma clínica médica
No Brasil, as clínicas médicas podem optar entre três regimes principais de tributação: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada um deles tem regras específicas, vantagens e desvantagens que precisam ser analisadas com cuidado. A escolha certa pode reduzir drasticamente o peso dos impostos, enquanto a escolha errada pode comprometer a lucratividade do negócio.
Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime simplificado que unifica vários tributos em uma única guia de recolhimento. É indicado para clínicas que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. Dentro desse regime, a tributação pode variar de acordo com a aplicação do Fator R, que considera a proporção da folha de pagamento em relação ao faturamento da empresa.
Vantagens:
- Menos burocracia;
- Pagamento unificado de impostos;
- Alíquotas reduzidas para clínicas com alta folha de pagamento.
Desvantagens:
- Limite de faturamento;
- Se a folha de pagamento for baixa, a alíquota pode subir significativamente.
Lucro Presumido
No Lucro Presumido, o imposto é calculado com base em uma margem de lucro presumida definida pela Receita Federal. Para clínicas médicas, essa margem costuma ser de 32% sobre o faturamento.
Vantagens:
- Previsibilidade dos tributos;
- Indicado para clínicas de médio porte com margens de lucro superiores às presumidas.
Desvantagens:
- Pode gerar carga tributária maior em clínicas com margens baixas;
- Exige atenção ao recolhimento de PIS, COFINS e ISS.
Lucro Real
O Lucro Real é obrigatório para empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões, mas clínicas menores também podem optar por ele. Nele, os impostos são calculados sobre o lucro líquido efetivo, após dedução de despesas operacionais.
Vantagens:
- Possibilidade de deduzir despesas reais;
- Ideal para clínicas de grande porte ou com margens de lucro reduzidas.
Desvantagens:
- Alto nível de burocracia;
- Exige contabilidade completa e detalhada.
Para facilitar a visualização, veja o comparativo:
| Regime Tributário | Indicado para | Vantagens principais | Riscos principais |
|---|---|---|---|
| Simples Nacional | Pequenas e médias clínicas até R$ 4,8 mi/ano | Menos burocracia, guia única | Alíquota pode subir com baixa folha |
| Lucro Presumido | Clínicas de médio porte | Previsível, simples de calcular | Margem fixa de 32% pode prejudicar |
| Lucro Real | Clínicas grandes ou com lucro reduzido | Dedução de despesas | Exige contabilidade robusta |
Essa análise reforça que não existe um modelo universalmente melhor. Cada clínica tem particularidades que devem ser estudadas cuidadosamente. Nesse cenário, contar com suporte especializado faz toda a diferença. É aqui que soluções como a RR Soluções oferecem um acompanhamento detalhado, ajudando médicos a escolherem o regime mais vantajoso e evitando desperdícios.
Com isso em mente, surge uma dúvida natural: como cada regime funciona na prática para clínicas médicas? Para responder, precisamos analisar separadamente os regimes do Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.
Como funciona a tributação de uma clínica médica no Simples Nacional
O Simples Nacional é um dos regimes mais utilizados por clínicas médicas de pequeno e médio porte. Ele foi criado para simplificar a vida do empresário, unificando vários tributos em uma única guia de pagamento (DAS – Documento de Arrecadação do Simples). No entanto, o que parece simples à primeira vista esconde detalhes que podem impactar significativamente no valor final pago.
As clínicas médicas se enquadram no Anexo III ou no Anexo V do Simples Nacional. Essa classificação depende diretamente do Fator R, que compara a folha de pagamento com a receita bruta da clínica. Se a folha de pagamento representar pelo menos 28% do faturamento, a clínica pode se enquadrar no Anexo III, que possui alíquotas menores. Caso contrário, será tributada pelo Anexo V, que tem alíquotas bem mais elevadas.
Exemplo prático
Imagine uma clínica que fatura R$ 100 mil por mês. Se sua folha de pagamento for de R$ 30 mil (30% do faturamento), ela poderá ser tributada pelo Anexo III, com alíquota inicial em torno de 6%. Porém, se a folha for de apenas R$ 10 mil (10% do faturamento), a tributação será pelo Anexo V, com alíquota inicial próxima a 15,5%. Isso significa uma diferença mensal de quase R$ 10 mil em impostos.
Vantagens do Simples Nacional
- Pagamento de tributos em guia única;
- Redução da burocracia fiscal e contábil;
- Possibilidade de alíquotas menores para clínicas com folha robusta;
- Facilidade de regularização junto à Receita Federal.
Desvantagens do Simples Nacional
- Limite de faturamento de R$ 4,8 milhões ao ano;
- Alíquotas elevadas caso a clínica não atenda ao Fator R;
- Nem sempre é a opção mais barata para clínicas de médio porte.
Veja abaixo um comparativo simplificado de alíquotas:
| Anexo | Condição | Alíquota inicial |
|---|---|---|
| III | Folha ≥ 28% do faturamento | 6% |
| V | Folha < 28% do faturamento | 15,5% |
Esse modelo mostra claramente como a gestão da folha de pagamento pode ser usada como ferramenta estratégica para reduzir impostos. Muitos médicos acabam se surpreendendo ao perceber que contratar mais profissionais ou formalizar colaboradores pode ser mais vantajoso do que manter baixa folha e pagar mais tributos.
É justamente por esse tipo de detalhe que clínicas médicas precisam de orientação especializada. A RR Soluções atua nesse acompanhamento, ajudando gestores a analisar se o Simples Nacional é de fato o regime mais econômico ou se outra opção seria mais vantajosa.
Depois de compreender o Simples Nacional, o próximo passo é analisar como funciona o Lucro Presumido, um regime que pode ser muito atrativo para clínicas de médio porte com margens mais elevadas de faturamento.
Como funciona a tributação de uma clínica médica no Lucro Presumido
O Lucro Presumido é um regime tributário bastante utilizado por clínicas médicas de médio porte. Ele funciona a partir de uma presunção legal de lucro estabelecida pela Receita Federal. Para serviços médicos, essa presunção é de 32% do faturamento bruto. Isso significa que, independentemente da clínica ter lucros maiores ou menores, os impostos serão calculados sobre essa base.
Na prática, sobre esses 32% incidem os impostos IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Além disso, há ainda a cobrança de PIS, COFINS e ISS, o que pode elevar a carga tributária total para algo entre 11% e 16% do faturamento.
Exemplo prático
Imagine uma clínica com faturamento mensal de R$ 200 mil. A base de cálculo presumida será de R$ 64 mil (32%). Sobre esse valor, aplicam-se as alíquotas de IRPJ e CSLL. Somando todos os tributos, a clínica pode pagar aproximadamente R$ 28 mil em impostos por mês, o que corresponde a cerca de 14% do faturamento.
Vantagens do Lucro Presumido
- Cálculo simplificado em relação ao Lucro Real;
- Previsibilidade da carga tributária, já que a base é fixa;
- Possibilidade de ser mais econômico do que o Simples Nacional, especialmente para clínicas com folha de pagamento enxuta.
Desvantagens do Lucro Presumido
- Pode ser desfavorável para clínicas com margens de lucro baixas;
- Exige atenção ao recolhimento de diversos tributos além de IRPJ e CSLL;
- A presunção de 32% pode não refletir a realidade financeira da clínica.
Comparativo entre regimes
| Regime Tributário | Base de cálculo | Carga aproximada | Indicação |
|---|---|---|---|
| Simples Nacional | Receita bruta (com Fator R) | 6% a 15,5% | Clínicas pequenas e médias |
| Lucro Presumido | 32% da receita bruta | 11% a 16% | Clínicas médias |
| Lucro Real | Lucro líquido real | 15% a 25% | Clínicas grandes ou margens reduzidas |
Esse comparativo mostra que o Lucro Presumido pode ser uma escolha vantajosa para clínicas que têm margens de lucro acima dos 32% presumidos, já que, nesse caso, a tributação efetiva tende a ser menor do que no Lucro Real.
Outro ponto relevante é que o regime permite certo planejamento tributário, como deduções de despesas específicas em alguns casos, embora não tenha a mesma flexibilidade do Lucro Real.
Para clínicas que avaliam migrar para o Lucro Presumido, contar com a consultoria de especialistas como a RR Soluções pode evitar erros na apuração e garantir economia real. Muitas vezes, a decisão entre Lucro Presumido e outros regimes depende de detalhes aparentemente pequenos, mas que fazem toda a diferença no bolso do empresário.
Compreendido o Lucro Presumido, é hora de avançar para o regime mais detalhado e complexo: o Lucro Real, que pode ser vantajoso em situações muito específicas.
Como funciona a tributação de uma clínica médica no Lucro Real
O Lucro Real é considerado o regime tributário mais complexo, mas também o mais justo para determinadas clínicas médicas. Nele, os impostos são calculados sobre o lucro líquido efetivamente apurado, ou seja, após a dedução de todas as despesas operacionais, custos e investimentos.
Esse modelo pode ser uma excelente alternativa para clínicas que possuem margens de lucro baixas, grandes investimentos em infraestrutura ou altos custos operacionais, já que todos esses gastos podem ser usados para reduzir a base de cálculo dos tributos.
Tributos envolvidos
No Lucro Real, a clínica precisa recolher:
- IRPJ: 15% sobre o lucro líquido, mais 10% adicionais sobre a parcela que exceder R$ 20 mil mensais;
- CSLL: 9% sobre o lucro líquido;
- PIS e COFINS: calculados sobre a receita bruta, mas com possibilidade de aproveitamento de créditos;
- ISS: imposto municipal sobre serviços, de 2% a 5% dependendo da cidade.
Exemplo prático
Imagine uma clínica com faturamento de R$ 500 mil mensais e despesas operacionais de R$ 400 mil. Nesse caso, o lucro líquido é de R$ 100 mil. Sobre esse valor incidem os tributos de IRPJ e CSLL, além dos demais já mencionados. O resultado é uma carga tributária proporcional ao ganho real da clínica, o que pode ser vantajoso em períodos de maior investimento ou menor lucratividade.
Vantagens do Lucro Real
- Tributação sobre o lucro efetivo;
- Possibilidade de compensar prejuízos fiscais de exercícios anteriores;
- Permite dedução de diversas despesas operacionais;
- Indicado para clínicas de grande porte ou com margens reduzidas.
Desvantagens do Lucro Real
- Alto nível de burocracia;
- Necessidade de escrituração contábil completa e detalhada;
- Exige equipe contábil altamente especializada;
- Pode resultar em carga maior caso a clínica tenha altos lucros.
Comparativo de regimes
| Regime Tributário | Base de cálculo | Carga aproximada | Complexidade |
|---|---|---|---|
| Simples Nacional | Receita bruta (Fator R) | 6% a 15,5% | Baixa |
| Lucro Presumido | 32% da receita bruta | 11% a 16% | Média |
| Lucro Real | Lucro líquido real | 15% a 25% | Alta |
Esse comparativo deixa claro que o Lucro Real não é para todos, mas pode ser estratégico para clínicas em expansão ou que realizam grandes investimentos em equipamentos, tecnologia e equipe.
Nesses casos, contar com o suporte de especialistas faz toda a diferença. A RR Soluções oferece análises detalhadas que ajudam clínicas a entenderem se vale a pena adotar o Lucro Real ou se outro regime pode gerar economia mais consistente.
Com os três regimes analisados, chegamos a uma questão crucial: afinal, qual é o melhor regime tributário para uma clínica médica?
Qual o melhor regime tributário para uma clínica médica
A pergunta que muitos médicos fazem é: afinal, qual o melhor regime tributário para uma clínica médica? A resposta, embora desejada, não é única. O regime mais vantajoso depende de uma análise individual de cada clínica, considerando faturamento, estrutura de custos, folha de pagamento e estratégia de crescimento.
Quando o Simples Nacional é melhor
O Simples Nacional tende a ser a melhor escolha para clínicas menores, especialmente aquelas que possuem folha de pagamento equivalente a pelo menos 28% do faturamento, pois conseguem se enquadrar no Anexo III, com alíquotas iniciais de 6%. Nesses casos, a simplicidade burocrática também é um atrativo.
Quando o Lucro Presumido é melhor
O Lucro Presumido pode ser a melhor opção para clínicas de médio porte, com margens de lucro superiores às presumidas pela Receita (32%). Para essas clínicas, a previsibilidade da carga tributária garante maior segurança financeira. Além disso, em muitos casos, o Lucro Presumido pode resultar em menos impostos do que o Simples Nacional.
Quando o Lucro Real é melhor
O Lucro Real se torna vantajoso em cenários de margens de lucro muito baixas ou para clínicas que realizam grandes investimentos e possuem altos custos dedutíveis. Esse regime garante que os impostos sejam pagos sobre o lucro efetivo, evitando carga tributária excessiva em períodos de menor resultado.
Critérios práticos para decisão
| Perfil da clínica | Melhor opção provável |
|---|---|
| Pequena, folha alta, até R$ 4,8 milhões/ano | Simples Nacional |
| Média, lucro elevado acima da presunção | Lucro Presumido |
| Grande porte ou margens reduzidas | Lucro Real |
A verdade é que não existe um regime único que seja ideal para todas as clínicas médicas. O segredo está em realizar um planejamento tributário detalhado, revisado periodicamente, já que mudanças no faturamento, folha de pagamento ou até mesmo na legislação podem alterar completamente a equação.
É justamente nesse ponto que contar com uma contabilidade especializada em saúde faz toda a diferença. A RR Soluções desenvolve estudos personalizados para cada clínica, ajudando os gestores a identificar não apenas o regime mais econômico, mas também aquele que oferece maior previsibilidade e segurança para o futuro.
Com esse entendimento sobre qual regime pode ser o mais indicado, surge outra dúvida bastante prática: quais são os impostos que uma clínica médica precisa pagar em cada modelo tributário?
Qual o imposto para uma clínica médica
Uma das maiores dúvidas de médicos que decidem abrir ou expandir uma clínica é: quais impostos precisam ser pagos? A resposta varia conforme o regime tributário adotado, mas alguns tributos são praticamente inevitáveis. A seguir, vamos detalhar os principais impostos que incidem sobre clínicas médicas no Brasil.
Principais impostos
- IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica): aplicado sobre o lucro da empresa (real ou presumido, a depender do regime).
- CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): também calculada sobre o lucro, complementando o IRPJ.
- ISS (Imposto Sobre Serviços): imposto municipal que varia entre 2% e 5% do faturamento bruto.
- PIS (Programa de Integração Social): calculado sobre a receita bruta, com alíquota que varia conforme o regime.
- COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social): também sobre a receita bruta, em conjunto com o PIS.
- INSS Patronal: contribuição previdenciária obrigatória para clínicas que possuem funcionários.
Exemplo prático
Para uma clínica que fatura R$ 100 mil mensais:
- Simples Nacional (Anexo III): a tributação pode começar em torno de 6% (R$ 6 mil);
- Simples Nacional (Anexo V): a alíquota inicial pode ser de 15,5% (R$ 15,5 mil);
- Lucro Presumido: a carga tributária gira entre 11% e 16% (R$ 11 mil a R$ 16 mil);
- Lucro Real: varia de 15% a 25%, dependendo do lucro efetivo.
Quadro resumo
| Imposto | Incidência | Faixa de alíquota |
|---|---|---|
| IRPJ | Lucro real ou presumido | 15% + adicional |
| CSLL | Lucro real ou presumido | 9% |
| ISS | Receita bruta (município) | 2% a 5% |
| PIS | Receita bruta | 0,65% a 1,65% |
| COFINS | Receita bruta | 3% a 7,6% |
| INSS Patronal | Folha de pagamento | 20% |
Esse panorama mostra que o imposto não é um valor fixo, mas sim um conjunto de tributos que mudam conforme o regime e a realidade financeira da clínica. O grande desafio está em equilibrar esses pagamentos de forma a não comprometer a saúde financeira do negócio.
É por isso que muitos médicos recorrem à consultoria de especialistas, como a RR Soluções, que ajuda clínicas a estruturarem um planejamento tributário estratégico para reduzir custos sem correr riscos legais.
Mas uma dúvida ainda mais direta e prática costuma surgir em seguida: quanto, em média, uma clínica médica paga de imposto no Brasil?
Quanto uma clínica médica paga de imposto
O valor que uma clínica médica paga de imposto no Brasil varia de acordo com o regime tributário adotado, o faturamento e a estrutura de custos da empresa. Em média, uma clínica pode comprometer entre 6% e 25% do seu faturamento bruto com tributos. Essa diferença representa, literalmente, a sobrevivência ou não de muitos negócios no setor de saúde.
Simples Nacional
- Clínicas enquadradas no Anexo III (folha ≥ 28% do faturamento): iniciam com alíquota de 6%, podendo chegar a 15,5% conforme o faturamento.
- Clínicas enquadradas no Anexo V (folha < 28% do faturamento): começam em 15,5% e podem superar 20%.
Lucro Presumido
- A carga tributária gira entre 11% e 16% do faturamento.
- Esse percentual depende de alíquotas de IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e ISS.
Lucro Real
- A tributação pode variar de 15% a 25% do lucro líquido efetivo.
- Esse regime pode ser vantajoso em períodos de margens baixas ou grandes investimentos, mas pode ser pesado para clínicas muito lucrativas.
Exemplo comparativo
Considere uma clínica com faturamento anual de R$ 2,4 milhões (R$ 200 mil por mês):
- Simples Nacional (Anexo III): cerca de R$ 240 mil/ano em tributos;
- Simples Nacional (Anexo V): aproximadamente R$ 420 mil/ano;
- Lucro Presumido: entre R$ 300 mil e R$ 380 mil/ano;
- Lucro Real: de R$ 360 mil a R$ 600 mil/ano, dependendo do lucro líquido.
Esse comparativo evidencia como a escolha do regime tributário pode significar centenas de milhares de reais economizados ou desperdiçados todos os anos. Muitas vezes, médicos focam apenas no atendimento e acabam deixando de lado o planejamento fiscal, comprometendo seus resultados.
É aqui que entra a importância do apoio de especialistas como a RR Soluções, que realiza simulações e identifica a alternativa mais vantajosa de acordo com a realidade de cada clínica.
Agora que você já sabe quanto, em média, uma clínica médica paga de imposto, é natural querer aprofundar ainda mais seus conhecimentos. Existem conteúdos relacionados que podem ajudar você a entender como abrir sua clínica com menos burocracia, como reduzir impostos de forma legal, quais erros mais comuns evitar e quais tendências de gestão estão transformando o setor médico no Brasil.




